quinta-feira, 21 de agosto de 2008

" CORRIDA CONTRA O TEMPO PARA NADA ! "




EU FICO PENSANDO MESMO: " - E VALEU O ESFORÇO DE TENTAR PROCURAR ALGUNS MEIOS DE FAZER UMA FORMATURA LEGAL ??? "
A TURMA DA AULA RESOLVEU QUE NÃO VÃO FAZER FORMATURA E SIM IR PASSAR UM DIA NUM TAL DE " ACQUA LOCOS "; HEHEHEHEHEHEHE, INCLUAM-ME , DESDE JÁ, FORA DESTA...............................................

terça-feira, 12 de agosto de 2008

" BAH, SE EU TE DISSER NÃO VAIS ACREDITAR !!! "




BAH, MUITO TEMPO SE PASSOU MESMO, FIQUEI SEM BANDA LARGA E RECEM AGORA EU TO RETORNANDO AO CYBERSPACE! ESTA FIGURA TERRIVEL AI É MINHA AFILHADA " LUISA " QUE VENHO AO MUNDO DIA 26.01.2008 E TORNOU A VIDA DE TODOS MAIS ALEGRE E COLORIDA, UM AMOR DE CRIANÇA, NÃO CHATEIA PRA NADA E É TRI QUERIDINHA!!
EU PASSEI NO 2º SEMESTRE DE TECNICO CONTÁBIL E INGRESSEI NESTE 3º SEMESTRE SENTINDO QUE MINHA VIDA ESTÁ MELHOR A CADA HORA QUE PASSA.....SEI LÁ, VENDO MUITO FILME EM CASA, QUASE NÃO SAINDO ( OU NEM SAINDO QUASE , MOSTRAS DE FILMES DO FANTASPOA QUE EU NÃO PUDE IR E TAL............MAS A VIDA SEGUE E EU TAMBÊM.............ATÉ UM PRÓXIMO ENCONTRO
UM TEXTO PRA ENTRETER:
A Meditação Sobre O Tietê
Porque os homens não me escutam! Porque os governantes
Não me escutam? Por que não me escutam
Os plutocratas e todos os que são chefes e são fezes ?
Todos os donos da vida ?Eu lhes daria o impossível e lhes daria o segredo,Eu lhes dava tudo aquilo que fica pra cá do gritoMetálico dos números, e tudoO que está além da insinuação cruenta da posse.E si acaso eles protestassem que não! Que não desejamA borboleta translúcida da humana vida, porque preferemO retrato a ólio das inaugurações espontâneas,Com béstias de operário e de oficial, imediatamente inferior,E palminhas e mais os sorrisos das máscaras e a profunda comoção,Pois não! Melhor que isso eu lhes dava uma felicidade deslumbranteDe que eu consegui me despojar porque tudo sacrifiquei.Sejamos generosíssimos. E enquanto os chefes e as fezesDe mamadeira ficassem na creche de laca e lacinhos,Ingênuos brincando de felicidade deslumbrante:Nós iríamos de camisa aberta ao peito,Descendo verdadeiros ao léu da corrente do rio,Entrando na terra dos homens ao coro das quatro estações. O Poeta Como AmendoimBrasil...Mastigado na gostosura quente do amendoim...Falado numa língua curumim De palavras incertas num remeleixomelado melancólico...Saem lentas frescas trituradasPelos meus dentes bons...Molham meus beiço que dão beijosAlastradosE depois semitoam sem malícia as Rezas bem nascidas...Brasil amado não porque seja minhaPátria,Pátria é a casa de migrações e doPão nosso onde Deus der...Brasil que eu amo porque é ritmo doMeu braço aventurosoO gosto dos meus descansosO balanço das minhas cantigasAmores e danças.Brasil que eu sou porque é minhaExpressão muito engraçada,Porque é meu sentimentoPachorrento,Porque é meu jeito de ganharDinheiro, Eu Sou Trezentos...Eu sou trezentos, sou trezentos-e-cincoenta, As sensações renascem de si mesmas sem repouso, Ôh espelhos, ôh! Pirineus! ôh caiçaras! Si um deus morrer, irei no Piauí buscar outro! Abraço no meu leito as milhores palavras, E os suspiros que dou são violinos alheios; Eu piso a terra como quem descobre a furto Nas esquinas, nos táxis, nas camarinhas seus próprios beijos! Eu sou trezentos, sou trezentos-e-cincoenta, Mas um dia afinal eu toparei comigo... Tenhamos paciência, andorinhas curtas, Só o esquecimento é que condensa, E então minha alma servirá de abrigo. DescobrimentoAbancado à escrivaninha em São Paulo Na minha casa da rua Lopes Chaves De supetão senti um friúme por dentro. Fiquei trêmulo, muito comovido Com o livro palerma olhando pra mim. Não vê que me lembrei que lá no Norte, meu Deus! muito longe de mim Na escuridão ativa da noite que caiu Um homem pálido magro de cabelo escorrendo nos olhos, Depois de fazer uma pele com a borracha do dia, Faz pouco se deitou, está dormindo. Esse homem é brasileiro que nem eu. Lundu do Escritor Difícil Eu sou um escritor difícil Que a muita gente enquizila, Porém essa culpa é fácil De se acabar duma vez: É só tirar a cortina Que entra luz nesta escurez. Cortina de brim caipora, Com teia caranguejeira E enfeite ruim de caipira, Fale fala brasileira Que você enxerga bonito Tanta luz nesta capoeira Tal-e-qual numa gupiara. Mas gaúcho maranhense Que pára no Mato Grosso, Bate este angu de caroço Ver sopa de caruru; A vida é mesmo um buraco, Bobo é quem não é tatu! Eu sou um escritor difícil, Porém culpa de quem é!... Todo difícil é fácil, Abasta a gente saber. Bajé, pixé, chué, ôh "xavié" De tão fácil virou fóssil, O difícil é aprender! Virtude de urubutinga De enxergar tudo de longe! Não carece vestir tanga Pra penetrar meu caçanje! Você sabe o francês "singe" Mas não sabe o que é guariba? — Pois é macaco, seu mano, Que só sabe o que é da estranja.Os CortejosMonotonias das minhas retinas...Serpentinas de entes frementes a se desenrolar...Todos os sempres das minhas visões! "Bon Giorno, caro."Horríveis as cidades!Vaidades e mais vaidades...Nada de asas! Nada de poesia! Nada de alegria!Oh! os tumultuários das ausências!Paulicéia - a grande boca de mil dentes;e os jorros dentre a língua trissulcade pus e de mais pus de distinção...Giram homens fracos, baixos, magros...Serpentinas de entes frementes a se desenrolar...Estes homens de São Paulo,toso iguais e desiguais,quando vivem dentro dos meus olhos tão ricos,parecem-me uns macacos, uns macacos.TietêEra uma vez um rio...Porém os Borbas-Gatos dos ultra-nacionais esperiamente!Havia nas manhãs cheias de Sol do entusiasmoas monções da ambição...E as gigânteas!As embarcações singravam rumo do abismal Descaminho...Arroubos... Lutas... Setas... Cantigas... Povoar!...Ritmos de Brecheret!... E a santificação da morte!...Foram-se os ouros!... E o hoje das turmalinas!...- Nadador! vamos partir pela via dum Mato-Grosso?- Io! Mai!... (Mais dez braçadas.Quina Migone. Hat Stores. Meia de seda.)Vado a pranzare com la Ruth.O DomadorAlturas da Avenida. Bonde 3.Asfaltos. Vastos, altos repuxos de poeirasob o arlequinal do céu oiro-rosa-verde...As sujidades implexas do urbanismo.Filés de manuelino. Calvícies de Pensilvânia.Gritos de goticismo.Na frente o tram da irrigação,onde um Sol bruxo se dispersanum triunfo persa de esmeraldas, topázios e rubis...Lânguidos boticellis a ler Henry Bordeauxnas clausuras sem dragões dos torreões...Mário, paga os duzentos réis.São cinco no banco: um branco,um noite, um oiro,um cinzento de tísica e Mário...Solicitudes! Solicitudes!Mas... olhai, oh meus olhos saudosos dos ontensesse espetáculo encantado da Avenida!Revivei, oh gaúchos paulistas ancestremente!e oh cavalos de cólera sangüínea!Laranja da China, laranja da China, laranja da China!Abacate, cambucá e tangerina!Guarda-te! Aos aplausos do esfuziante clown,heróico sucessor da raça heril dos bandeirantes,loiramente domando um automóvel!